Por Cleidi Pereira, de Lisboa, Portugal

O presidente da Microsoft, Brad Smith, defendeu nesta quarta-feira, 7, na Web Summit, a necessidade de se democratizar a Inteligência Artificial (IA). No painel intitulado 'Oportunidade para as pessoas na era da IA', ele destacou que o uso das novas tecnologias pode gerar benefícios para empresas e usuários, citando como exemplo as ferramentas de acessibilidade. "Nosso papel é tonar a IA acessível", disse.

Smith, no entanto, reconheceu que junto com os avanços surgem questões éticas que merecem atenção. Segundo ele, o reconhecimento facial é um dos primeiros grandes problemas éticos que precisam ser abordados. "Cada questão ética na história da humanidade se torna uma questão ética para os computadores", acrescentou.

No palco da SaaS Monster, dedicado às empresas, Smith também afirmou que, para ele, a IA não é uma "grande coisa", mas "fatias", pois as inovações vão surgindo aos poucos. Embora tenha manifestado preocupação com questões relacionadas à privacidade, Smith rejeitou a ideia de que a Microsoft seja um "armazém de dados".

Considerada a maior conferência de empreendedorismo, tecnologia e inovação da Europa, a Web Summit nasceu em 2010, em Dublin, na Irlanda, e mudou-se em 2016 para Lisboa, onde deverá permanecer por mais uma década. A cobertura em tempo real de Coletiva.net tem apoio de BriviaDez e Grupo Bandeirantes.