Participantes avaliam a passagem dos diários pela crise mundial

Para eles, jornais se comportaram de forma responsável e competente diante da turbulência

No ano passado, a 10° edição do Congresso de Diários do Sul do Brasil tinha como objetivo preparar os executivos para a crise econômica mundial que se aproximava. Passados 12 meses, os participantes avaliam como foi a passagem pela turbulência.
O diretor do Grupo CG de Comunicação Roberto Gomes de Gomes acredita que a mídia impressa se comportou de forma positiva, superando a crise. Para ele, o primeiro momento, em meados do ano passado, foi de apreensão. Depois, de cautela, e, em seguida, de retorno à vida normal. O executivo afirma que sua empresa registrou queda no faturamento no primeiro semestre, tendo reagido no segundo. Agora, a expectativa é de fechar o ano com crescimento, além de novos investimentos. "Vamos inclusive inaugurar um novo parque gráfico, em Gravataí, de mais de R$ 1 milhão, o que permitirá ampliar em 15 vezes a capacidade de impressão". O objetivo de acordo com ele é aumentar a possibilidade industrial e atuar em novos mercados.
A presidente da ADI-RS, Virgínia Fetter, avalia que crise não atingiu os jornais em termos de números e assinaturas. "Ao contrário da publicidade, jornal não foi tão atingido." Para o tesoureiro da entidade, Múcio de Castro Neto, os jornais se comportaram de forma responsável e competente. "Nosso negócio é o termômetro da economia. Nossos diários estão vendendo e os clientes estão anunciando. Os veículos foram muito responsáveis, cuidaram das questões de custo, se adequaram e trabalharam de uma forma correta. Por isso, a crise não nos afetou tanto quanto nos mercados da Europa e da América do Norte", analisa.
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