Dirigentes apostam na credibilidade e na regionalização como diferencial competitivo

Dezenas de pessoas confraternizaram na primeira atividade do evento

O momento era de descontração, mas também serviu para que dirigentes de jornais tratassem de temas relevantes para a mídia. A primeira atividade do Congresso de Diários do Sul do Brasil - um coquetel de boas-vindas - reuniu dezenas de pessoas. Entre elas, o diretor da Central de Comunicação, de Santa Catarina, que destacou: "o jornal ainda é a mídia com maior credibilidade."
Diretora do Jornal Ibiá, de Montenegro, Maria Luiza Szulczewski, afirmou que acredita na regionalização da informação como um diferencial competitivo. "Nosso negócio é a informação, independentemente da plataforma. E o noticiário local é o nosso trunfo", disse. A executiva ainda defendeu que a informação de qualidade tem de ser paga. "Nenhum jornal do mundo conseguiu faturar com o online. Todo mundo se atirou na história de informação gratuita, mas isso não existe, pois alguém tem que pagar a conta."
O bom momento vivido pela mídia impressa foi ressaltado pelos participantes. "O mercado publicitário voltou a investir nesta mídia, após a crise mundial", avaliou o empresário santista Luiz Carlos Baralle, da LC Baralle - Comércio e Exportação, fornecedor máquinas e papel da ADI-RS.
O presidente da entidade, Kamal Badra, também definiu a atual fase como positiva. "Mesmo com a instabilidade no preço de papel, os jornais estão em crescimento, principalmente quanto à tiragem. Os custos gráficos complicam um pouco. Nós pagávamos 540 dólares por uma tonelada e, agora, estamos pagando 800. Quando há demanda, sobe o preço", declarou. Entretanto, o importante, segundo ele, é que os veículos estão conseguindo arcar e não repassaram este valor para seus leitores.
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