"Quanto a gente termina de ver um filme bom, ele continua dentro da gente. Com um livro bom, acontece o mesmo. Pois seria muito bom se todos os bons momentos do Festival Mundial de Publicidade continuem dentro de vocês." A conclamação foi feita pelo publicitário Beto Callage, ao encerrar, há poucos instantes, a 18º edição do evento, que desta vez atraiu cerca de 4 mil pessoas.
Callage disse ter tido muito prazer e alegria ao presidir o festival, pois nesta posição foi uma espécie de curador do evento, responsável pela indicação de palestrantes e dos conteúdos da promoção. "Sou um apaixonado por dirigir conhecimento", afirmou, "e isto me deixou muito feliz". Em um breve discurso de encerramento, ele registrou que "o trabalho que se faz em publicidade é arte, acreditem", e encerrou com uma frase de legítimo criador, muito aplaudida pela platéia: "Vale sonhar sempre. Pegue seu sonho, jogue pra frente e corra atrás".
Três dias de debates, palestras, ideias e integração ocuparam a agenda preparada para a 18ª edição do Festival Mundial de Publicidade. O evento reuniu cerca de 4 mil pessoas no centro de eventos Serra Park em Gramado, num amplo espaço que contou com diversas atrações interativas e de mídia digital para os participantes, além de distribuição de brindes e outras ações. Neste momento, cerca de duas centenas permanecem no local, curtindo a animação produzida pelo lounge do Grupo RBS. O som é quase ensurdecedor, e a animação é grande.
A diversidade de temas cumpriu a agenda do Festival, que teve desde o presidente da Associação Brasileira de Agências de Publicidade (ABAP), Luiz Lara, falando sobre o tema do encontro, " Onde está a ideia?", até o mundo novo, já presente na vida de todos, desbravando territórios e conquistando espaços na mídia e nos consumidores. Como não poderia faltar, os consumidores também foram protagonistas nas palestras, destacando a geração z, que nasceu neste século e que está sendo criada sem o compromisso da fidelidade e sim aprendendo a experimentar até a nova classe média que impulsiona o mercado como uma avalanche de consumo.
O saldo foi positivo, destacou Beto Callage. "Um número de quase 4 mil inscritos, destes, 70%  formado por estudantes universitários, que são o futuro do mercado publicitário, nada mais apropriado para o momento que é de provocar, criar e ocupar espaços com ideias novas, oportunizando diferentes visões na comunicação".