Para Patrícia Poeta, apresentadora e editora-executiva do Jornal Nacional, receber um prêmio é sempre bom, mas em casa é melhor ainda. A jornalista esteve no 19º Festival Mundial de Publicidade de Gramado para receber a Medalha Maurício Sirotsky Sobrinho, entregue também a outros quatro profissionais. Durante sua rápida passagem pelo Serra Park, Patrícia conversou com Coletiva.net e falou da alegria de ser homenageada: "Voltar ao meu Estado para receber um prêmio como este é maravilhoso. Quando recebi a notícia dessa homenagem foi com muita alegria. É um evento de muito prestígio e também é uma medalha que leva o nome de um dos grandes empreendedores da indústria da comunicação do nosso País, que foi Maurício Sirotsky Sobrinho".
Patrícia também contou, de forma breve, como foi o início da carreira no Rio Grande do Sul. Lygia Tricot, que era sua professora de Telejornalismo na Famecos, foi quem lhe deu a primeira oportunidade, mas como substituta de repórteres que tiravam férias na TV Bandeirantes. "Quando já havia feito de tudo, recebi o convite de ficar na emissora, e isso durou dois anos. Cheguei a apresentar um programa, que a Lygia criou, na hora do almoço", lembrou. A jornalista logo passou em um teste para garota do tempo na TV Globo, em São Paulo e, em seguida, começou a ancorar um telejornal no horário do meio-dia (SP Primeira Edição). Em paralelo, apresentava a previsão do tempo em quase todos os noticiários da emissora.
Segundo Patrícia, a experiência do Jornal Nacional é muito interessante, pois proporciona uma aprendizagem diária, além de ser muito diferente do que fazia no Fantástico. "Tenho saudades, sim, mas por ser uma boa lembrança. Era um programa que eu adorava fazer, além das entrevistas, dos quadros que eu criava. Guardo tudo isso com carinho, mas são fases da vida. Sou muito de viver o momento, então estou totalmente focada no que faço agora", afirmou.
A jornalista também salientou que, além de apresentadora, acumula as funções de editora-chefe do Globo Notícias e de editora-executiva do Jornal Nacional, fazendo com que seu trabalho diário se inicie às 14h. "Tenho que fazer todas as chamadas e revisar todas as matérias dos meus colegas. Então, este deve ser meu grande desafio desde que assumi a bancada do JN", detalhou. Ao final, Patrícia garantiu que não deve voltar a morar no Estado tão cedo: "Só Deus sabe, mas, por enquanto, estarei sempre por aqui para visitar família e amigos".