Acadêmicos contaram com diversas oficinas

Animação 3D, colorização e aplicativos para dispositivos móveis pautaram os cursos do SET Universitário

O 25º SET Universitário, promovido pela Famecos, ofereceu diversas oficinas aos alunos presentes. Vinhetas, cenários, infográficos foram alguns dos elementos apresentados por Sergio Yamasaki, responsável pela oficina 'Animação 3D e Motion Grapichs - do roteiro à finalização'. Aos 36 anos, ele é designer especialista da Globosat. "Eu recebo os roteiros e tento transformá-los em imagem", explicou. O principal objetivo da oficina foi mostrar como é o processo de criação gráfica na Globosat, através da utilização de programas em 3D. Yamasaki apresentou uma série de slides, que mostraram tanto a parte teórica quanto a prática dos trabalhos que realiza.
A ex-aluna da Famecos Cris Peter mostrou suas técnicas, o uso de photoshop e de cores durante a oficina de colorização. "Tudo que mostro aqui pode ser aplicado a várias áreas, não apenas HQs", ressaltou. Ela comparou os quadrinhos com outdoors, pois assim como o publicitário, o colorista tem que conduzir o observador rapidamente à mensagem. Cris trabalha com colorização digital desde a adolescência e tem vinculado seu nome a grandes empresas das histórias em quadrinhos, como Marvel Comics e DC Comics. Ela mantém uma coluna no portal Rio Comicon, onde também assina tutoriais em vídeo de colorização.
O crescimento do mercado de smartphones e tablets criou um novo meio de produção e edição musical, através dos aplicativos disponíveis para os aparelhos, como o GarageBand, desenvolvido para iPad. Bruno Christófoli, do 8º semestre do curso de Publicidade e Propaganda da Famecos, mostrou aos colegas uma maneira diferente de criar uma música, utilizando apenas uma tela e os dedos. Dono da produtora Lowstate Records, explicou o funcionamento e as especificidades dos instrumentos disponíveis no aplicativo, como a bateria, o teclado, a guitarra e o baixo. No final da oficina, cada aluno utilizou um dos instrumentos disponibilizados pelo software para compor. "Foi muito legal. Para quem não sabe muito sobre música, é um bom meio de aprender", destacou Rafael Atz, estudante que trocou seu baixo pelo iPad.
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