O primeiro painel da tarde do Fórum Mundial de Comunicação Social, que acontece nesta terça-feira, 25, na PUC, em Porto Alegre, abordou "A Sustentabilidade Ambiental na Ótica dos Jovens Criativos". A proposta foi debater o valor social da temática. "O Marketing Social é um negócio, é um modismo, mas não pode ser só isso. Esta bandeira não tem que ser apenas "da porta pra fora". Tem que refletir a conduta da empresa, tem que se transformar numa prática. Se a tua marca não estiver fazendo nada de concreto neste sentido, não comunique o público dizendo que está", alertou o publicitário Eduardo Axelrud, da Escala. Segundo o publicitário, hoje em dia o preço de não ser coerente é muito caro, já que a Internet, por exemplo, mudou a relação com o consumidor.

O presidente da Associação Riograndense de Propaganda (ARP), João Paulo Jopa Dias, abordou a importância desta iniciativa ser desenvolvida como fruto de uma consciência sobre o valor. "O mercado desmascara e pode ate causar o mal para a imagem de uma empresa que trabalhar falsamente com esta bandeira ambiental. O custo pode ser irreversível", Jopa chama a atenção. 

Também participaram da mesa os publicitários Gil Kurtz, da Vossa Comunicação, e Roner Anderson, da Plenna. "A partir do mopmento em que usamos a publicidade para comunicar estas ações, é impossível fugir da responsabilidade de cumprir o que foi dito. Não basta produzir mensagens, as atitudes devem estar vinculadas a elas", completou Anderson.