Por João Felipe Ramos
Dentro do amplo espectro da comunicação social das organizações, existem duas colunas essencialmente sustentadoras do processo: a comunicação interna e externa.
A externa envolve, superficialmente, todos as ações referentes ao posicionamento da imagem organizacional na sociedade, ou seja, aborda conceitos e técnicas do jornalismo, propaganda e relações públicas para criar e manter vínculos saudáveis entre empresa/consumidor.
A comunicação interna, por sua vez, é freqüentemente ignorada pelo fato de se restringir somente aos colaboradores, suscitando na mente dos empresários a idéia de que não trará resultados efetivos para os lucros da empresa. Muito ao contrário disso, a implantação sistemática de um processo de comunicação interna contribuirá para criar, manter e desenvolver formas de inter-relacionamentos que auxiliam nas rotinas dos sistemas e atividades empresariais. Mais do que isto, ela gera consentimento e aceitação.
E como atingir estes resultados?
Abordando conceitos, linhas de mensagens e valores da psicologia organizacional para embasar os programas e os projetos de comunicação. Feito isto, devemos definir os objetivos, os canais mais adequados para os diferentes tipos de mensagens e antes de tudo: conhecer plenamente a natureza - perfil, gostos, atitudes, expectativas, vontades e realidades cotidianas - dos colaboradores (receptores).
Porém, lembre-se! Os atos de comunicação mais interessantes são aqueles desenvolvidos por interlocutores próximos e que mantêm intimidade com os receptores. Assim, quanto maior o nível de conhecimentos sobre o estado geral dos públicos a serem atingidos, mais eficaz será a comunicação.
* João Felipe Ramos é diretor Comercial da Public - Pesquisa de opinião e mercado
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