"É vida que segue"

Por Cris De Luca

Não deu para a Seleção Brasileira. Depois de muita dúvida se iriam conseguir chegar ao hexacampeonato mundial, depois de muito memes de cai cai de Neymar, depois de um jogo suado e sofrido contra a Bélgica, não avançamos. Como boa sagitariana otimista penso que, pelo menos, desta vez, saímos de cabeça erguida e não de forma vergonhosa como foi em 2014! Não era para ser agora. É vida que segue.

Mas não é porque o Brasil saiu da Copa que ela terminou, não é mesmo? As coisas voltarão à sua normalidade, apenas. Não que a minha rotina tenha sido muito alterada (facilidades de home office), mas sempre mexe um pouquinho, né? Fora que os dois jogos das semifinais serão duas baitas partidas. Ou vai dizer que vocês não estão bem interessados em dar aquela secada na França (nossa algoz de 1998) e na Inglaterra. Confesso que ficaria bem faceira com uma final Bélgica e Croácia, pelo menos iria ganhar uma seleção que ainda não tem nenhum título.

Sim, gente, por incrível que possa parecer, eu adoro futebol. Sou daquelas que sempre acha um time para torcer mesmo que o meu não esteja em campo. E vibro junto. A energia envolvida num campeonato de futebol ou de qualquer outro esporte coletivo é maravilhosa. Nos individuais também, mas os esportes coletivos têm uma aura especial, pelo menos pra mim. Trabalho em equipe é uma das coisas mais complexas da vida porque cada um está num momento diferente, não tem como padronizar a parte comportamental e emocional das pessoas de um time. E quando assistimos a um jogo de futebol, por exemplo, a gente enxerga isso muito bem. Se olharmos para os técnicos de futebol, conseguimos tirar vários aprendizados. A gente costuma achar que qualquer pessoa consegue fazer gestão de equipe, mas não é bem assim.

Eu, sinceramente, espero que o Tite continue à frente da nossa Seleção. Alinhamento de equipe leva tempo e ele mostrou nos últimos anos, desde que assumiu o time, que conseguiu alinhar muitas coisas sobre quais a Seleção era muito questionada. Fora que no dia 7 de setembro já teremos um primeiro amistoso da seleção pós-Copa nos Estados Unidos e mais alguns jogos até o final do ano, então melhor deixar o homem trabalhar, como já dizia uma campanha política de um tempo atrás. Sem contar que, no ano que vem, em junho e julho, teremos Copa América no Brasil e não vai ser legal passar por maus bocados em casa novamente, não acham? Mas uma coisa me assombra quando pensa em eventos esportivos no nosso País: será que, em Porto Alegre, as obras da Copa de 2014 ficam prontas até lá? Ironias à parte, é bom já colocarmos em pauta as eleições que, pelo que vem se desenhando, não serão nada fáceis! Ver o Brasil ser eliminado na Rússia antes das semifinais vai ser fichinha. Oremos!

Autor
Jornalista, formada pela Universidade Federal de Santa Catarina, especialista em Marketing e mestre em Comunicação - e futura relações-públicas. Possui experiência em assessoria de imprensa, comunicação corporativa, produção de conteúdo e relacionamento. Apaixonada por Marketing de Influência, também integra a diretoria da ABRP RS/SC e é professora visitante na Unisinos e no Senac RS.

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