Dirija sua marca com cuidado

O cuidado com a marca precisa ser quase uma religião. Os funcionários devem ser discípulos e pregar pelo bom uso. Algumas situações recentes me …

O cuidado com a marca precisa ser quase uma religião. Os funcionários devem ser discípulos e pregar pelo bom uso. Algumas situações recentes me chamaram atenção para este tema que virou assunto do texto de hoje. Muitas vezes, talvez até na maioria, quem carrega a marca consigo acaba nem se dando conta. Seja no uniforme, no crachá, no botton até ao dirigir o veículo adesivado da empresa e o cuidado com as postagens na sua página pessoal.
Dia desses vi um carro de uma organização estacionar em uma vaga prioritária no shopping e o motorista ser bem novo, cheio de vida e pelo visto, com muita pressa e pouca disposição para encontrar um local disponível. Dirigir o carro de uma organização exige, no mínimo, uma atenção redobrada, desde a velocidade, o comportamento e os locais de parada. A atitude do tal funcionário não deve representar os valores da empresa que ele carregava o logo no peito e a chave do carro no bolso.
O uniforme tem o propósito de padronizar e identificar os funcionários, o que acaba poupando a preocupação com look do dia e gastos com roupas novas. No entanto, deve ser utilizado apenas no local de trabalho ou, no máximo, no deslocamento. Happy hour ou encontros casuais exigem outra proposta, pois são ocasiões pessoais. O mesmo vale para o uso do crachá, que não é um adorno e sim uma identificação funcional.
Curtidas, comentários e postagens em redes sociais podem ser alvos de críticas, até mesmo de terceiros que ligam o "sobre" do perfil a alguma instituição. Infelizmente, a tal da liberdade de expressão pode custar caro. É preciso ter essa noção, saber que ao carregar algum tipo de identificação consigo, seja ela visual ou não, é uma confiança que lhe foi dada.
A orientação e o zelo pelo cuidado devem partir dos guardiões da marca e compartilhadas com todos que tenham relação com ela. Manual de normas e procedimentos, treinamentos e informativos ressaltando a responsabilidade de carregar o nome da empresa são algumas formas de lembrar os funcionários do quanto é importante estarem atentos. E, sem dúvida, de evitar associações que prejudiquem todo o trabalho da construção da imagem e da reputação da marca.

Autor
Grazielle Corrêa de Araujo é formada em Jornalismo, pela Unisinos, tem MBA em Comunicação Eleitoral e Marketing Político, na Estácio de Sá, pós-graduação em Marketing de Serviços, pela ESPM, e MBA em Propaganda, Marketing e Comunicação Integrada, pela Cândido Mendes. Atualmente orienta a comunicação da bancada municipal do Novo na Câmara dos Vereadores, assessorando os vereadores Felipe Camozzato e Mari Pimentel, além de atuar na redação da Casa. Também responde pela Comunicação Social da Sociedade de Cardiologia do RS (Socergs) e da Associação Gaúcha para Desenvolvimento do Varejo (AGV). Nos últimos dois anos, esteve à frente da Comunicação Social na Casa Civil do Rio Grande do Sul. Tem o site www.graziaraujo.com

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