Todos temos amigos e conhecidos médicos, advogados, engenheiros e professores. E tem os que conhecem jornalistas e assessores. Nesses, há dois tipos: os que lembram de ti para contribuir, e os que adoram pedir.
Como nós, assessores, temos amigos nas redações, compartilhar uma boa pauta vinda "do leitor" é quase um dever. Faz parte do instinto e da vontade de contribuir com informações. Um furo então, nem se fala!
Mas também tem os parceiros que adoram pedir favores. "Põe isso na TV para mim", "Ah, sei que tu és amiga daquela jornalista, pede para ela colocar minha empresa na página dela", ou então os que te pedem para escrever texto para eles. Sim, existem esses também.
Não é um problema, adoro todos os tipos de amizade. Mas por trás da notícia, tem um penso, anos de dedicação, de relacionamento e de uma busca por qualificação constante. E isso custa. Não entregamos um produto pronto, não fabricamos em série, não somos máquinas automatizadas. Mensurar isso é sempre um grande desafio, principalmente na hora de cobrar.
Nada disso impede o pedido. O xis da questão é saber qual a resposta quando a pergunta chega. Porque jornalismo é amor e sobre amor nada pode ser previsto.