Dizia-se antigamente que a vida era comprida. Fazia-se mesmo a rima de vida e comprida. Pois ela oscila, não é mesmo? Ora parece gigantescamente comprida, ora parece corrida, demandando dias de 36 horas. Os tempos agitados e muitas vezes confusos de trabalho e tarefas nos levam a um corre-corre sem fim. Reduziram as horas de sono(tanto assim que os jornais de notícias televisivos estão começando bem mais cedo do que antigamente, idem para os programas de rádio), esticaram as horas de trabalho e foi acrescentado um ingrediente que pode parecer bom, mas não é: o de necessariamente curtir a vida, viajando a todos os lugares possíveis, compartilhando tudo. Isto demanda mais tempo e enche os dias. Sem falar que quando se está preocupado em viajar tanto, não se curte de fato a vida.
Porque a vida tem seus tempos. O tempo de uma gestação não diminuiu em nada. O tempo para que um jovem tenha o seu estirão de crescimento na adolescência, idem. Para que uma árvore cresça, para elaborar uma perda, são tempos que permanecem ou pouco se alteram. O tempo para se escrever um bom livro. O tempo para se ler um bom livro. (Em ambos os casos, retirando a essência das atividades). Então, há os tempos da vida, que precisamos respeitar. Melhor dizendo: somos forçados a respeitar, porque a vida se impõe. Não adianta mesmo querer apressá-la.
A tecnologia é maravilhosa, não há qualquer dúvida disto. Mas ela pode ser uma ilusão, pois ela não se aplica a tudo ao longo da vida. E a vida não anda no compasso do clique do mouse ou do dedo no tablet. Vejo um mundo iludido e até perdido, neste sentido.
A vida tem sim algumas regras, que não são muitas e que vamos descobrindo com o passar dos anos. Ela nos ensina todos os dias. As regras são simples e claras, mas muitos de nós não vemos. Porque estamos do outro lado: na vida corrida. As pausas(tema de outra coluna há mais tempo) são necessárias para aos poucos irmos retirando os véus de nossos olhos e para que possamos enxergar um pouco mais da vida, suas maravilhas e suas regras. A brincadeira que se faz é que quando estamos pronto, entendendo quase tudo, acabamos por morrer. Mas é justamente isto: vida é aprendizado diário.
Então, amigos leitores e leitoras, não deixemos que a vida corrida acabe com a boa vida comprida. Que uma não mate a outra. Atendamos os compromissos de trabalho, sociais, de família e mesmo de lazer, as responsabilidades, mas que não inoculemos na vida comprida o vírus da vida corrida. Vamos deixa-las separadas, para o seu bem. E o de todos nós.
Z Café Takeaway
Para atender às necessidades da parte da vida corrida com comida de alta qualidade e saudável, surgiu no mercado uma alternativa fantástica: o Z Café Takeaway. Neste sistema (disponível em duas lojas: Tecnopuc e no Carlos Gomes Center, na Av. Soledade(em frente ao Novotel e ao Hospital Mãe de Deus)), o cliente leva para casa: itens integrais, saladas, doces, frutas, salgados artesanais e sanduíches, que dão água na boca. Golaço. Não deixe de experimentar. Eu já o fiz e para atender à correria do dia a dia, passo por lá e me abasteço. Já quando quero aproveitar a parte da vida comprida, volto a uma das lojas do Z Café. www.Zcafe.com.br.