Que coisa boa ser jornalista. Diplomada, lógico. Uma das coisas que mais me orgulho em responder é quando perguntam a minha profissão. Independente de cargo, especializações e de onde atuar, o jornalismo sempre vai ser o pai de todos. Fruto de muitas inspirações, que me fez entender o papel de informar corretamente, me despertou diferentes perfis e, a cada dia, me desafia para ser uma pessoa melhor.
Fazer jornalismo por fazer não rola. Não faz o coração bater acelerado, os dedos digitarem numa velocidade que acompanhe o pensamento. É preciso amar. Cada ligação fora de hora, cada deadline apertado, cada novo relacionamento criado com os colegas. Que coisa bem boa tudo isso. Tô escrevendo a coluna de hoje com um baita sorriso no rosto.
A tranquilidade que outras profissões podem proporcionar nunca me interessou. A correria da notícia é o que impulsiona, a criatividade no texto faz eu ir além e as palavras, ah?as palavras, elas me dão oxigênio. E tenho a sorte e a graça de usá-las em diferentes meios, mas que lapidei graças ao meu diploma.
Ontem foi nosso dia. Hoje é o nosso dia. É assim será durante todos os dias do ano. Porque jornalismo é diário, é instantâneo, tem pressa. E tem um mundo à parte que quem conhece, não deseja nunca mais sair.