Estilos

Na atualidade, os estilos são muitos e quase intermináveis. Estilos de comportamento, de vestimenta, de porte de gadgets, estilos de habitar, de tirar férias, de gostos e de atitudes (nestas, podemos incluir ainda as atitudes políticas, não só de sua corrente, mas do que efetivamente faz e como atua). São inúmeros e tantos que eu passaria algumas colunas os descrevendo.

Estilo e atitude são irmãos, andam de mãos dadas e normalmente enfrentam a vida ombro a ombro. Porém, apesar de toda a diversidade de estilos e até a liberdade que hoje há na escolha de seu estilo próprio e atitude, toda escolha sempre representa um ganho e uma perda. Exemplifico, de uma forma singela, mas compreensível. Em uma agência de comunicação e propaganda (ou em empresas de TI (como o Google) e startups, o estilo é mais livre: tatuagens, cortes de cabelos, piercings, roupas descoladas (ainda mais em áreas como criação) são tolerados e, mais do que isto, bem aceitos. Já em uma empresa de contabilidade, o trajar e a aparência são bem mais formais. Isto dada a diferença na natureza dos negócios: um trata de criatividade, de inovação; o outro, de obedecer às convenções pré estabelecidas por leis. Natural que haja está diferenciação, apesar de que se trata de pré-conceito, pois um profissional com piercings e tatoos pode ser um excelente funcionário em uma empresa de contabilidade, sabendo separar as coisas.

Mas, apesar de arejado nas últimas décadas (muito pela entrada das startups e da TI), o mundo corporativo mantém uma parcela de conservadorismo, variando de país para país, é claro. Portanto, ainda vivemos uma realidade que tende a manter o status quo, em sua maioria.

Isto porque o ser humano é resistente às mudanças, lhe parece sempre que o novo é um lugar inseguro (sendo verdade ou não). Portanto (sempre levando em consideração a média das pessoas e não as exceções), a maioria resiste. E as organizações tradicionais (como bancos, por exemplo) demoram um tempo maior a incorporar estas mudanças. Porém, mesmo nestes setores, as mudanças chegam (vejamos o caso de contas e cartões de crédito solicitados sem a necessidade de se ir a uma agência bancária, apresentar papelada, além de tudo poder ser controlado por um app). Isto tudo vai modificando modos de pensar e acaba impactando nos estilos das pessoas.

Há outro fator subjetivo em jogo: as pessoas gostam de ter o estilo dos vencedores. Como diretor de marketing do Grêmio, por exemplo, tive a oportunidade de constatar que os torcedores querem a camiseta do astro, do goleador (como acontece em todos os clubes esportivos ao redor do mundo, vejamos as linhas de produtos esportivos assinadas por astros). Ninguém quer ter o estilo dos perdedores, mas dos vitoriosos, dos fortes. A identificação com os fortes é característica inerente ao ser humano.

Mas retornando ao ambiente corporativo (apesar de que o marketing esportivo se transformou em um negócio gigantesco), diria que há áreas, nuvens (para usar uma terminologia mais adequada), aonde os estilos estão espalhados. E todos no mesmo "céu", podendo conviver em harmonia, sem temporais.

Portanto, faça as contas: dependendo dos ambientes que frequentará, de sua personalidade, de sua atitude (mas projete o futuro, não pense apenas no hoje), você desenvolverá seu estilo. De novo, pense no futuro. Se no presente você trabalha na criação de uma agência, no futuro poderá estar atuando em uma empresa de fusões e aquisições. Pense sempre nisto. Tenha o "estilo" de planejar sua carreira, em especial.

De outro lado, não é possível (ou saudável), violentar seu estilo. Se necessário, faça um mix. Ou procure outras tribos, pessoais e profissionais, sendo possível. E em verdade, vamos aos poucos na vida encontrando nosso estilo. A partir da adolescência (e depois na idade adulta afora), vamos experimentando sensações, vivências, que vão nos parecendo mais interessantes e que fecham mais conosco, que são mais estratégicas em um determinado momento ou - a felicidade - as duas coisas.

Banal, mas profundo: quanto mais nos conhecermos, mais acerto teremos nesta caminhada.

Kevingston, estilo argentino em Porto Alegre

A argentina Kevingston desembarcou em Porto Alegre em 2012, no bairro Moinhos de Vento, defronte à Praça do Dmae, na 24 de Outubro. Seus diferenciais são inúmeros: a qualidade incomparável das peças (que variam do tamanho P até o 4XL), aliadas a um atendimento de altíssimo nível (e familiar, o que é raro hoje em dia). Você se sentirá entrando em uma loja inglesa, dando logo de cara com um barco Yole de 7 metros e cerca de 60 anos. São famosas suas camisas inspiradas no pólo e rugby, conhecidos de quem viaja a Buenos Aires, porém a loja oferece uma enorme diversidade de roupas e acessórios, do casual ao social (calças, camisas, jeans, jaquetas, bermudas). Porém, agora dou o meu depoimento: se você não conhece ainda a Kevingston realmente está perdendo alta qualidade, atendimento familiar e política de trocas, ajustes de calças em cortesia, ambiente pet friendly, além de as compras on-line serem entregues no mesmo dia! São tantos diferenciais que seria necessária uma coluna inteira para descrevê-los! Vá até lá e confira, depois me conte! Você não tem como errar!

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