Amigos e entidades lamentam morte de Emanuel Mattos

Jornalista faleceu nesta madrugada

A morte do jornalista Emanuel Mattos gerou manifestações de pesar de amigos, colegas e de entidades da área de Comunicação. Em seu blog, o colega David Coimbra, colunista de Zero Hora, contou sobre a amizade de 30 anos, que começou quando ambos trabalhavam no Diário Catarinense. "O Emanuel jamais abandonou um amigo. Foi sempre leal, prestativo, atencioso e solidário. Isso é o principal sobre ele. Em segundo lugar, há que se ressaltar o talentoso jornalista que foi. Raros editores planejavam uma cobertura como Emanuel Mattos. Raros tinham tanta capacidade de valorizar o trabalho de um repórter. Emanuel foi um dos maiores jornalistas que conheci", escreveu.
Juremir Machado da Silva, colunista do Correio do Povo, também registrou em blog a relação com Emanuel, que foi seu editor em Zero Hora e padrinho de casamento. "Era um maravilhoso jornalista. Escrevia bem, editava bem e tinha jornalismo nas veias. Era um louco do bem. Gremista doente, leitor voraz, viveu intensamente. Porto Alegre fica mais pobre. O jornalismo romântico, boêmio, perde um dos seus personagens mais complexos. (?) Emanuel foi um professor de jornalismo sem nunca ter lecionado numa faculdade. Um grande cara."
O Sindicato dos Jornalistas, instituição na qual Emanuel integrava o Conselho Fiscal, destacou a trajetória exitosa traçada no jornalismo gaúcho e nacional. Milton Simas, presidente do SindJors, também lembrou a contribuição de Emanuel em sua carreira. "Foi a pessoa que abriu as portas do jornalismo quando ingressei no Jornal NH em 1991. Foi um mestre e um exemplo de profissional", afirma o presidente Milton Simas.
A Aceg (Associação dos Cronistas Esportivos Gaúchos) manifestou pesar pela morte do jornalista e ex-presidente da entidade. O dirigente Haroldo Santos comentou: "São pessoas que fazem parte da nossa história, da nossa entidade, que marcam pra sempre. Ele será lembrado para sempre por todos os cronistas esportivos do Rio Grande do Sul". A ARI (Associação Riograndense de Imprensa) também lamentou o falecimento do associado e lembrou a conquista do primeiro lugar no Prêmio ARI de Jornalismo em 1991, com a crônica 'O que aconteceu na Suíça', publicada no Correio do Povo.
O velório do jornalista será realizado neste sábado, a partir das 10h, na Capela C do Cemitério São Miguel e Almas (Avenida Prof. Oscar Pereira, 400 - Azenha), e o sepultamento está marcado para as 14h.
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