ATÉ ONDE VAI A ÉTICA NA PROPAGANDA

Durante as últimas rodadas de perguntas o público questionou até onde existe ética na propaganda. Os candidatos se posicionaram a respeito do episódio da …

Durante as últimas rodadas de perguntas o público questionou até onde existe ética na propaganda. Os candidatos se posicionaram a respeito do episódio da utilização de Zeca Pagodinho em propagandas de duas marcas distintas de cerveja. "Eu ficaria do lado da cerveja. Para mim, quem rompe contrato, falta com a ética. Devemos respeitar tanto os nossos contratos quanto os outros", opinou Fábio Bernardi. Já Gagá Celente ressaltou que a ética publicitária está totalmente vinculada com a união dos profissionais no mercado. "Se eu puder, ficarei mais quarenta anos lutando para que o mercado se una. A publicidade é um ideal de vida, por isso temos que lutar pela ética em nossa profissão", enfatizou Gagá. Para Eduardo Axelrud, o episódio polêmico foi uma grande sacada da Brahma. "O fato polarizou a discussão por um mês e beneficiou ambas as marcas de cervejas envolvidas. O prejudicado foi o próprio Zeca Pagodinho", finalizou Axelrud.
Os candidatos encerraram o debate fazendo as considerações finais, destacando, de forma unânime, que a indicação ao título de Publicitário do Ano já é considerada uma vitória. Axelrud ressaltou o fato de ele e Fábio serem os candidatos mais novos, representando assim, pela primeira vez, a nova geração nesta edição da premiação concedida pela ARP. Gagá Celente agradeceu a indicação ao título pelo Grupo de Mídia do RS, elogiando também a iniciativa de Coletiva.Net na realização do debate e do novo formato de escolha do Publicitário do Ano. Este ano, os associados à ARP definirão quem será o vencedor, através de votação que inicia amanhã e encerra na sexta-feira, dia 10, na sede da ARP (Rua Visconde de Herval, 910. Menino Deus).

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