Chapa de Oposição se candidata às eleições do Sindicato dos Jornalistas

Luiz Armando Vaz, do Grupo RBS, concorrerá à presidência nas próximas eleições pelo Coletivo Categoria

Em oposição à atual gestão do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Rio Grande do Sul (Sindjors), presidido por Milton Simas, surgiu o Coletivo Categoria, liderado pelo jornalista Luiz Armando Vaz, do Diário Gaúcho e da Rádio Gaúcha, atual vice-presidente da entidade.
Em entrevista ao Coletiva.net, os responsáveis pelo Coletivo Categoria informaram que o objetivo da chapa de oposição é dar outra opção aos sindicalizados, já que, de acordo com eles, o "sindicato é controlado por um mesmo grupo político que se alterna no poder há mais de 30 anos". Além de Luiz Armando Vaz, a chapa é composta por Ludwig Larré, secretário-geral; e por Luiz Salvador Tadeo, que é suplente da diretoria executiva na gestão em curso. Salvador é jornalista servidor público da Prefeitura de Pelotas, e Ludwig Larré é jornalista servidor público da Câmara de Vereadores de Santa Maria.
"Passada a eleição, o que foi acordado não foi cumprido pelo grupo hegemônico que hoje busca a reeleição. A participação dos dirigentes eleitos, que sempre propuseram maior participação da categoria e transparência nas ações e na gestão do sindicato, foi sendo cada vez mais inviabilizada. Diante desse quadro, é mais do que chegado o momento de que a categoria dos jornalistas profissionais do Rio Grande do Sul conte com uma opção para eleger seus dirigentes sindicais", informaram os integrantes da Chapa de Oposição.
O movimento #coletivocategoria, agregado ao grupo que se opõe, é formado por jovens lideranças que não se sentem representadas pela entidade, nem encontram espaço para manifestarem suas demandas junto à atual gestão. O restante da nominata só poderá ser divulgada após a inscrição da chapa.
Segundo os candidatos, a proposta básica da chapa de oposição é fazer política sindical "de fora para dentro", como explicaram ao Coleiva.net. "Queremos acolher, amparar e seguir as demandas da categoria como um todo, sem fazer distinção entre sindicalizados e não sindicalizados", disseram. Outra proposta será a convocação de uma Assembleia Geral para reforma estatutária, que transforme a diretoria em um colegiado, abandonando o modelo presidencialista e autoritário. Caso aprovada, eles apontam que o modelo passaria a vigorar, de direito, para a gestão seguinte, mas, na prática, será adotado a partir de sua possível posse.

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