Diretor da Escala mostra como tecnologia impacta produção para marcas

A partir de cases, Billy Garcia defendeu que fazer propaganda vai além da venda de produtos

Billy Garcia | Divulgação Coletiva.net
Na terceira palestra do segundo dia de programação da Semana ARP, o diretor de Conteúdo da agência Escala, Billy Garcia, afirmou que o surgimento constante de tecnologias impacta na maneira de se produzir conteúdos para clientes. O profissional lembrou novas formas das marcas impactarem as pessoas, como os chat bots, e defendeu que é um erro continuar criando para um público imenso, ignorando o valor das informações e dados que as próprias marcas acumulam. "A gente não está qualificado para usar a nossa informação. A gente continua fazendo propaganda para todo mundo ver."
Billy também reforçou que a propaganda deve ir além da venda de produtos. Para exemplificar, mostrou alguns vídeos de campanhas, sendo um deles do #abraçodemorado, da Panvel. "Ela custou R$ 9 mil e nós conseguimos tocar as pessoas", pontuou, ao explicar que o objetivo era inspirar as pessoas a se abraçarem mais. Tudo isso com base no estudo referente aos benefícios do abraço prolongado.
Outro case apresentado foi do Spotify, intitulada Neural - RZO e Sabotagem, ilustrada por rappers e MCs - trabalho criado para Colcci. Segundo Garcia, nela se reflete a relação, cada vez mais presente, das pessoas com a tecnologia, que, o caso dessa campanha, foi a inteligência artificial para conseguir possíveis frases do falecido rapper Sabotagem. "Essa campanha demonstra uma grande ruptura no processo antigo de produzir conteúdo."
Também aproveitou a ocasião para falar a respeito das ferramentas que alteram as relações dentro das agências - como X.AI, um recurso que serve como uma agenda de compromissos e reuniões, a fim de otimizar os horários dos colaboradores - e com os clientes - como a plataforma de nuvem do Amazon Go.
Com apoio do Grupo RBS, Coletiva.net acompanha todas as atividades da Semana ARP - Especial 60 anos.

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