Era digital produz inúmeras versões de História

Atividade de relações públicas também vive um novo momento com a internet

O impacto das tecnologias digitais esteve no centro dos debates que cercaram o lançamento do livro "RP na construção da responsabilidade histórica?", de Paulo Nassar, ocorrido na noite de ontem em São Paulo e acompanhado pelo gaúcho Rodrigo Cogo. Ele relata que "a perda da centralidade das empresas neste processo de múltiplos narradores de histórias e produtores de conteúdo, instaurado com a internet, mostra que as interações permitem múltiplas versões da História. Questões de veracidade ou idoneidade à parte, trata-se de um momento importante de quebra de paradigmas, que não pode ser negligenciado pelas organizações".


Num cenário de permanente negociação de sentidos, há uma alteração no modus operandi dos comunicadores, como, por exemplo, no enfraquecimento da definição, dos limites e do trabalho de RP via stakeholders. "São as novas relações públicas", conceituou o autor Paulo Nassar. Ele é mestre e doutor em Ciências da Comunicação pela ECA-USP, onde também leciona na graduação e pós-graduação, além de ser diretor-geral da Associação Brasileira de Comunicação Empresarial (www.aberje.com.br).

Comentários