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Grupo encaminha representação ao MP em defesa da Fundação Piratini
Documento pede para órgão público garantir preservação do acervo da instituição
Fundação Piratini | Reprodução Um grupo de artistas, professores, trabalhadores da comunicação e da cultura, e instituições representativas entregou hoje, 11, ao Ministério Público, uma representação em defesa da Fundação Piratini. No encontro com o procurador-geral em exercício, Paulo Emílio Barbosa, foi exposto o risco da perda de parte do patrimônio cultural e histórico, material e imaterial com a extinção da instituição. De acordo com o representante dos servidores no Conselho Deliberativo da Fundação, Walmor José De Angeli Sperinde, o grupo pediu providências legais para proteger o interesse público, garantindo a sobrevivência de serviços prestados e a preservação do funcionamento e dos acervos da TVE e da FM Cultura. "Pedimos para que o MP analise juridicamente a lei que trata do fim da Fundação Piratini e eles nos prometeram que, caso encontre alguma irregularidade ou inconstitucionalidade, irão intervir", explicou ao Coletiva.net. O documento também destaca a importância das emissoras como dois dos principais canais de divulgação da cultura e de conteúdos audiovisuais produzidos no Estado. Com apoio da Associação Riograndense de Imprensa (ARI) o manifesto foi assinado por cerca de 400 pessoas, como Luis Fernando Verissimo, Luiz Antonio de Assis Brasil, Gilberto Schartzmann, Francisco Marshall, Guilherme Castro, Jorge Furtado, Renato Borghetti e Nei Lisboa. Ao assumir a presidência da instituição, Orestes de Andrade Junior garantiu, por meio de uma postagem em seu perfil do Facebook, que preservará o "acervo de imagem, som e programas culturais e históricos produzidos ao longo de 42 anos pela Fundação Piratini. Esse é um compromisso fundamental", escreveu.