Milton Simas | Crédito: Elson Sempé Pedroso
O atual presidente do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Rio Grande do Sul (Sindjors), Milton Simas, tentará se reeleger nas próximas eleições da entidade, marcadas para os dias 19, 20 e 21 de julho. Entre suas propostas, está a luta pela obrigatoriedade do diploma de jornalista para exercer a profissão.
Em entrevista ao Coletiva.net, Simas disse que espera que o processo das eleições seja transparente, democrático e limpo. Acrescentou também que, além do diploma, a chapa "Orgulho de ser jornalista", caso ganhe, ampliará o relacionamento do sindicato com instituições de ensino do Interior e buscará investir na criação de novas delegacias. Hoje, a entidade conta com postos nas cidades de Bagé, Pelotas e Rio Grande, Passo Fundo e no Vale do Sinos. "Queremos ainda seguir com a luta pelos direitos humanos e das mulheres, pela valorização dos colegas de classe, pela visibilidade da entidade, e vamos lutar contra o desmonte da TVE e da FM Cultura", pontuou.
Em resposta à chapa de oposição, Coletivo Categoria, Simas deixou claro que não atua de forma presidencialista nem autoritária. "Tanto não sou assim que vários colegas representam o sindicato em outros eventos. Se eu fosse presidencialista, eu mesmo iria representar a entidade", explicou. Sobre a acusação de atender de forma distinta aos sindicalizados e aos não sindicalizados, o presidente se defendeu, alegando que "nunca deixou de receber ninguém no sindicato, sócio ou não", apenas propõe àqueles que não se associaram que se associem, devido aos benefícios que a entidade pode vir a fornecer. "Se algum jornalista entra com um processo contra uma empresa, os honorários do advogado serão mais baixos para os associados", exemplificou.