Morreu na manhã desta terça-feira, 15, aos 65 anos, o jornalista Adão Oliveira. Colunista político do Jornal do Comércio, fora internado no Hospital Moinhos de Vento, havia cerca de uma semana, após apresentar sintomas de pneumonia. O agravamento do quadro de saúde culminou em uma parada cardíaca. Adão deixa a esposa Arianne e os filhos Janaína, Marcelo e Letícia, do primeiro casamento. O velório terá início às 19h, na sala 2 do Crematório Metropolitano, e a cerimônia de despedida ocorrerá às 10h desta quarta-feira, 16.
Nascido em Canguçu, Adão começou a atuar em Comunicação na rádio Tupanci e no Diário Popular. A trajetória no jornalismo político teve início aos 27 anos, quando partiu para Brasília. Lá, foi assessor de imprensa do Ministério do Trabalho e, em 1976, retornou ao Estado para assumir o posto de chefe de gabinete da Companhia de Habitação do Estado.
Também foi chefe de reportagem da TV Gaúcha e da Difusora, coordenou a área de esportes da rádio Gaúcha, assessorou o Ministério dos Transportes; e atuou em diários como Correio Braziliense, Jornal de Brasília, Zero Hora e Correio do Povo.
Em 2003, quando concedeu entrevista à seção perfil de Coletiva.net, Adão expôs um pouco de seu bom humor, contou suas preferências em cinema e pela música clássica e popular. Ainda falou sobre o quanto apreciava os bate-papos em torno de uma mesa e até se confessou ser um workaholic, que fez qualidade de vida sua maior bandeira. "O importante é ser feliz", concluiu.