Paulo Fona admite ter saído aborrecido e Sandra Terra nega indicação

Porta-voz que sai se confessou "chateado" por não ter sido chamado para assinar documento; Sandra nega que o substituirá

Mostrando bom-humor diante das diferentes versões publicadas para sua saída do governo Yeda Crusius, o jornalista Paulo Fona, que deixou a função de Assessor Especial na noite desta segunda-feira, 14, confirmou que o que realmente o incomodou foi o fato de não ter sido chamado para assinar a Carta-compromisso lançada pela governadora. "O que me chateou foi que não me chamaram para assinar o documento", admitiu Fona a Coletiva.net. Ele fez os últimos retoques no texto e, mesmo com status de secretário de Estado, não foi chamado para assiná-lo.


Fona havia sido nomeado para a função, que tem encargos de porta-voz , em março deste ano. Mas sua saída, prevista desde o final do ano passado, se consumou logo depois da assinatura da Carta-compromisso de combate à corrupção pela governadora, seus secretários e representantes de partidos aliados.


Desde o final de 2007, diz o jornalista, havia esta expectativa de retorno a Brasília, pois sua família já está lá. Fona afirma que queria ter deixado o governo logo depois da votação do pacote que previa o aumento de impostos, mas Yeda lhe pediu que ficasse.  E ele a atendeu. Agora, a concretização da sua saída depende apenas de publicação no Diário Oficial do Estado.


Por sua vez, a profissional anunciada como mais cotada para o cargo principal da Comunicação do governo, jornalista Sandra Terra, em entrevista a Coletiva.net, negou esta possibilidade. Segundo ela, o jornalista Joabel Pereira, que em abril deste ano assumiu a função de assessor de imprensa de Yeda, seria também o porta-voz, mantendo o status de secretário de Estado.

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