Pesquisa do Kantar Ibope revela perfil sobre consumo do rádio no Brasil

Em apenas uma semana, 76% dos brasileiros ouviram o meio de comunicação

Pesquisa sobre consumo do rádio no Brasil - Reprodução

O estudo 'Inside Radio 2019', lançado pelo Kantar Ibope Media no encontro 'Rádio: mercado em sintonia', na última semana, em São Paulo, revelou que o veículo mantém a sua audiência alta durante todo o dia. A pesquisa, apresentada pela CEO do Kantar, Melissa Vogel, no painel 'Rádio em números e tendências', mostrou que o meio de comunicação tem rápido alcance e cobertura local, regional e nacional, sendo que, apenas na última semana, 76% dos brasileiros ouviram rádio.

Melissa explicou a importância dos veículos de áudio no cotidiano das pessoas: "Se a gente vai falar de rádio, a gente precisa voltar para a essência que é o áudio, é a primeira coisa que experimentamos no ventre de nossas mães. Temos uma relação de afeto, de amor, o áudio emociona. No mundo cheio de tecnologia, o rádio tem o potencial de criar relações, de humanizar".

Para a CEO da Kantar, o rádio mantém seu lugar de destaque na preferência dos brasileiros. "No final, o rádio é conteúdo, é entretenimento, informação e o companheiro que faz com que a gente consiga amplificar a nossa imaginação. É dentro desse cenário que o rádio é uma das grandes preferências nacionais", disse.

Dos 76% de brasileiros que ouviram rádio na semana que antecedeu a divulgação do estudo, 61% escutaram on e offline e 38% escutaram por streaming. Em média, os ouvintes acompanharam a programação durante 4h33 por dia e três em cada cinco pessoas escutam o veículo todos os dias.

A pesquisa ainda mostra que é falsa a ideia de que os jovens não se interessam pelo rádio: cerca de 86% das pessoas entre 20 e 49 anos ouvem o veículo. Já entre 10 e 19 anos, 82% são ouvintes, e entre 50 e 59 anos, 83%. O destaque é para as pessoas que escutam a programação dentro de casa.

"Começa a haver o uso do celular mais frequente e é por esse aparelho que as pessoas conseguem carregar o rádio na palma da mão. Ele começa a ganhar uma grande força online", destacou Melissa. O estudo está disponível aqui.

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