Profissionais da RBS recebem normas para cobertura das eleições

Permanece a decisão: pesquisa eleitoral “é acessório” que não rende manchete

O Grupo RBS repassou aos profissionais da empresa normas internas para a cobertura das eleições neste ano. As normas foram elaboradas pelo Comitê Editorial e, segundo o documento, a "RBS não tem preferência por candidatos nem qualquer ligação político-partidária - seu único compromisso é com a informação correta, isenta e independente".


A neutralidade deverá ser perseguida como meta por seus jornalistas e comunicadores. A RBS assegura-lhes também total liberdade para informar, comentar e interpretar os fatos de acordo com suas visões da realidade e nos limites da complexa legislação eleitoral vigente. Exige, porém, a isenção, e não admite que funcionário se candidate a cargo eletivo ou participe de campanhas de candidatos ou partidos. "A opção por essas alternativas implicará o imediato afastamento do profissional de suas atividades na empresa", alerta o editorial publicado simultaneamente na edição de domingo dos seis jornais do grupo.


Pequenos partidos terão um tratamento de acordo com sua expressão eleitoral, segundo a orientação distribuída aos 4.700 funcionários do Grupo RBS: "Os candidatos de partidos com baixa representatividade têm cobertura de acordo com sua dimensão", prega o documento. No caso das pesquisas, permanece também uma decisão que chegou a provocar polêmica em alguns momentos: para os veículos do Grupo RBS, pesquisa não pode render manchete. Além de não fazer pesquisa própria, preferindo comprar direitos de institutos com credibilidade, há uma norma específica sobre sua forma de divulgação: "A RBS não trata pesquisas como principal assunto editorial dos veículos, mas como acessórios da cobertura eleitoral".



 


 


 


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