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Jornal britânico contraria artigo sobre o fim da mídia impressa

Uma reportagem publicada nesta semana pelo jornal britânico The Guardian destacou que a revista Time estava errada ao apresentar um artigo, em março de 2009, sobre os dez jornais mais ameaçados dos Estados Unidos. No texto, o veículo previa que oito deles provavelmente deixariam de existir em pouco mais de um ano e meio. Segundo a matéria do The Guardian, 17 meses após a publicação do artigo todos permaneceram no mercado. De acordo com o jornal, dos cerca de 1400 jornais diários americanos, 11 deixaram de circular e o mercado de impressos mostra sinais de recuperação.
Recentemente, segundo registrou o jornal O Estado de S.Paulo, a revista The Economist pediu desculpas por um artigo publicado em 2006 que dava conta do fim de boa parte dos jornais em poucos anos. Em sua nova avaliação, a publicação lembrou que errou ao ter previsto o suposto fim dos impressos, mas que a sobrevivência em longo prazo ainda é incerta. Para sustentar sua avaliação, a Economist lembrou que, nos últimos três anos, o setor de publicações impressas nos Estados Unidos perdeu mais de 13 mil postos de trabalho.

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