Versão da hora

A pergunta é: o e-mail está morto?

A possibilidade de trocar mensagens instantâneas nas redes sociais significa que precisaremos também de uma maior vigilância contra links e mensagens enviadas por contas hackeadas. A substituição do e-mail pela comunicação instantânea por meio das redes sociais está ganhando força. Esta tendência também possui algumas implicações importantes de segurança. Os criminosos virtuais já responderam a esta mudança ao focarem mais suas atividades em redes sociais famosas como Orkut e Twitter, cada vez mais infestadas de vírus.

Ao invés de conectar e desconectar a Internet e abrir o correio eletrônico para fazer uso do e-mail, muitas pessoas estão agora on-line constantemente com seus computadores e celulares. Sites de redes sociais como o Facebook e o Twitter têm crescido rapidamente, muitas vezes atraindo as pessoas pela facilidade que estes meios de comunicação expressa permitem entre usuários. Para compartilhar fotos, por exemplo, os usuários vêm optando por comunicadores instantâneos ou álbuns nas redes sociais, o que de certa forma pode burlar o antivírus e expor o usuário aos perigos da Internet, sem que ele perceba que está mais vulnerável.

Sean Sullivan, da Security Advisor, diz: "Endereços de contas de e-mail podem ser falsificados e as pessoas já estão acostumadas a receber e-mails de desconhecidos, então elas desconfiam de links enviados via e-mail. Entretanto, é mais difícil reconhecer quando um membro de sua rede social foi hackeado. As pessoas não aprenderam ainda a desconfiar de links enviados por seus 'amigos' em redes sociais, que podem gerar infecção por malware ou conduzir a sites que promovem produtos falsos".

Os cyber-criminosos estão criando oportunidades para fazer dinheiro hackeando o Facebook e outras contas de redes sociais, onde o nível elevado de confiança pessoal, dentro de comunidades de amigos, fornece o disfarce ideal para spams e propagação de malware.

Uma mensagem pessoal ou uma sugestão de visita a um site enviada por um membro da família ou um amigo geralmente não gera suspeita. Portanto, a dica é: ao invés de clicar diretamente em um link enviado por um amigo, é sempre uma boa ideia procurar por este link e verificar se é uma página da web segura.

Sullivan continua: "Comunicações instantâneas são divertidas, pessoais e úteis, mas devemos também estar cientes dos novos riscos de segurança envolvidos. Links enviados por contas hackeadas e pedidos de ajuda financeira de supostos amigos tendem a aumentar, visto que os sites de rede social estão se tornando cada vez mais populares".

De acordo com estatísticas da Nielsen Co., o número de usuários em redes sociais e outros sites de comunidade aumentou 31% no período de Agosto de 2008 - Agosto de 2009, enquanto o uso de e-mail aumentou 21%. Talvez seja muito cedo para dizer que o e-mail está morto, mas as pesquisas destacam uma tendência crescente. (Do original no site Adnews.com.br).

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