A 63ª Feira do Livro de Porto Alegre, que terminou na noite deste domingo, 19, registrou o mesmo número de visitantes que na edição passada, em 2016, e uma queda de 14% nas vendas de exemplares comercializados, cujos números não foram revelados pela organização. Aproximadamente 1,4 milhão de pessoas visitaram o evento que se iniciou em 1º de novembro.

Para o presidente da Câmara Rio-Grandense do Livro, Marco Cena Lopes, a ampliação da discussão e diversidade étnica, de gênero, de ideologia são motivos para comemorar. A coordenadora da área Geral e Adulto, Jussara Haubert Rodrigues, contou que pouco mais de 19 mil pessoas passaram pelos 331 eventos. Quase dois mil a mais que em 2016. "Foi acessível em todos os sentidos. Os debates foram respeitosos e não houve intolerância. Todos os pensamentos e palavras foram aceitos e debatidos", destacou.

A seção Infantil e Juvenil apresentou uma queda de 22% na participação de alunos de escolas, conforme a coordenadora Sônia Zanchetta. Ela destacou, no entanto, as 185 sessões de contação de histórias no QG dos Pitocos, os 11 seminários e encontros e as novas tecnologias no Espaço do Conhecimento. Foram, ainda, realizadas 739 sessões de autógrafos, entre obras individuais e coletivas, além de 25 oficinas para um público de 457 pessoas.