A taxa de desemprego total em 2009 ficou em 11,1%, permanecendo praticamente estável. Em 2008, o índice ficou na faixa de 11,2%. O contingente de desempregados foi estimado em 224 mil pessoas e foram gerados 23 mil postos de trabalho. Exceto a indústria de transformação, que registrou uma variação negativa de 5,7%, o desempenho da ocupação foi positivo, com acréscimo de 29 mil postos de trabalho no setor de serviços, 6 mil no comércio e 5 mil na construção civil.
Entre os trabalhadores assalariados, houve geração de 23 mil novos empregos no setor privado e 5 mil no setor público. De janeiro a novembro, os rendimentos médios reais apresentaram crescimento de 4,0% para o total de ocupados e de 2,7% para os assalariados, em relação ao mesmo período de 2008, ficando em R$ 1.231,00 e R$ 1.226,00, respectivamente.
Os dados foram divulgados nesta quinta-feira, 28, na Fundação Gaúcha do Trabalho e Ação Social (FGTAS) pelos supervisores da pesquisa, Irene Galeazzi (FGTAS), Eduardo Schneider (Dieese) e Raul Bastos, representante da FEE, as presenças dos diretores Ronaldo Nogueira (presidente) e Antônio Colombo (Administrativo). Foi apresentada ainda a taxa de desemprego da População Economicamente Ativa em dezembro, que passou de 10,0% em novembro para os atuais 9,4%, com uma redução de 11 mil pessoas. Assim, o contingente de desempregados no mês passado ficou em 189 mil pessoas.
O conjunto de desempregados nas regiões metropolitanas de Porto Alegre, São Paulo, Belo Horizonte, Salvador, Recife e Distrito Federal registrou 45 mil indivíduos a mais do que em 2008. Em São Paulo a taxa ficou 13,8%, em Salvador 19,4%, em Recife 19,2%, em Belo Horizonte 10,3% e no Distrito Federal, 15,8%.