Estado registrou 53,3 mil novas empresas em 2009

Para 2010, as perspectivas de crescimento são de pelo menos 5%


Oferecendo uma oportunidade para formalizar profissionais autônomos ou que operavam na informalidade, o sistema responde por quase 4 mil novas empresas registradas no ano passado. "Se não fosse a inserção do MEI, o crescimento estaria no mesmo nível de 2008", aponta Jorge Luiz Costa Melo, presidente da Jucergs, lembrando que 2009 ainda refletiu os efeitos da crise econômica mundial. "Do ponto de vista econômico, as pequenas empresas sofreram bem menos os impactos da crise do que as grandes, e muitas pessoas demitidas acabaram optando por abrir seu próprio negócio. Aliadas a isso, a oferta de crédito e as certezas jurídicas também ajudaram a tornar a abertura de empresas mais vantajosa", explica o assessor econômico da Fecomércio-RS, Pedro Ramos.

Para 2010, as perspectivas de crescimento são de pelo menos 5%. "O aumento de novas empresas costuma acompanhar o do Produto Interno Bruto (PIB). Este ano não deve ser diferente", aponta Melo. "A abertura de novos negócios é um reflexo natural em épocas de crescimento econômico, o que deve garantir a manutenção desse aumento em 2010", complementa Ramos. Ainda segundo a Junta, 25.742 dos novos registros se enquadram na modalidade empresário (antiga firma individual), 23.335 se referem a sociedades limitadas, 64 correspondem a sociedades anônimas e 135 funcionam como cooperativas. No Brasil, o total de novos negócios abertos em 2006 (estatísticas mais recentes), segundo o Cadastro Central de Empresas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), chegou a 5,7 milhões.

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