Fepam analisa dois estudos sobre o emissário submarino

Análises indicam que a tubulação no Guaíba deve ficar a 1.600 metros da margem

Os dois novos estudos entregues à Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) mostraram que o impacto provocado no Lago Guaíba é similar tanto para o emissário de 1.600 metros como para o de 2.600 metros de distância da margem. No entanto, o emissário com 1.600 metros é melhor quando se comparam as extensões das plumas de contaminação, que representam a mancha de diluição no esgoto tratado nos pontos de lançamento. Os dados conclusivos partem das análises feitas pela Fundação COPPETEC, do Rio de Janeiro, utilizando o modelo Sistema Base de Hidrodinâmica Ambiental (SisBahia), e pelo Instituto de Pesquisas Hidráulicas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (IPH-UFRGS).
Todas as simulações mostraram que o emissário a 1.600 ou a 2.600 metros tem impacto similar e em alguns casos, como o dos nutrientes, foi verificado vantagem na colocação do emissário a 1.600 metros. A base de informações foi obtida em condições de estiagem, como exige a Fepam, considerando dados meteorológicos (análise dos ventos, nuvens e radiação solar), dados hidrológicos, batimetria, vazões, rugosidade e decaimento e dados de qualidade da água do Lago (microbiológicos).
Atualmente, o esgoto recolhido na bacia do Arroio Dilúvio é lançado sem tratamento na Ponta da Cadeia, Gasômetro, e, junto com a carga poluidora dos rios dos Sinos e Gravataí, provoca uma faixa de 13 quilômetros de extensão por 2,4 quilômetros de largura na classe 4 (pior qualidade).
O estudo pode ser conferido por este link

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