Discussão sobre novas gerações no mercado de trabalho encerra Coletiva Debates

A partir de pergunta da publisher do portal, Márcia Christofoli, debatedores fizeram apontamentos sobre futuros profissionais

A pergunta da publisher do Coletiva.net, Márcia Christofoli, encerrou o Coletiva Debates, ocorrido nesta segunda-feira, 9. Ao indagar sobre a possibilidade de equilíbrio entre novos profissionais, que buscam por qualidade de vida, e empregadores, que trabalham a todo instante, os palestrantes adentraram em uma discussão sobre as novas gerações no mercado de trabalho.

Para o  presidente da Associação Brasileira dos Agentes Digitais (Abradi-RS), Érick Formaggio, os estudantes devem buscar por oportunidades de estágio desde o segundo ano de curso. Em sua visão, que foi apoiada pela segunda vice-presidente da Associação Riograndense de Imprensa (ARI), Cristiane Finger, o trabalho de seis horas precisa ser um período de aprendizagem e aplicação do que é visto em sala de aula. Também defendeu que os estudantes não sejam utilizados como mão de obra barata nas agências e veículos de comunicação. 

A jornalista afirmou que a geração que tem em torno de 20 anos possui lados positivos, como lutar por causas antes não tão evidenciadas, como o feminismo; e o lado negativo, de não saber lidar com crises. Contudo, otimista, Cristiane acredita que os jovens amadurecerão com o tempo. Em continuidade, o presidente da Associação Brasileira das Agências de Propaganda (Abap-RS), Mauro Dorfman, destacou que o novo grupo não tem o mesmo ideal de sucesso do passado. "Estamos vivendo um mundo onde as coisas se sucedem."

No término do evento, Dorfman fez um último alerta, referente à liberdade de expressão que, em sua opinião, passa por fortes riscos. Para o profissional, atos de censuras estão tomando força e são apoiados por muitas pessoas. "Nós precisamos de muita liberdade para continuarmos debatendo. A Comunicação vive disso", declarou, em defesa do segmento.

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