Provocação intelectual sobre o novo homem norteou palestra de Marcelo Lacerda

A nova Revolução Cognitiva tem uma importância tão grande quanto a da linguagem

Marcelo Lacerda na palestra "A Nova Revolução Cognitiva"

O empreendedor e sócio de negócios da Magnopus, empresa norte-americana focada em efeitos visuais e realidade virtual, Marcelo Lacerda, deu início a palestra A Nova Revolução Cognitiva falando da menção do Wall Street Journal,  que o chamou de Bill Gates brasileiro. "A ideia aqui é fazer uma provocação intelectual sobre a invenção do novo homem", disse explicando em seguida como os homo sapiens conseguiram, sendo uma espécie mais desinteressante, derrotar todas as outras espécies e mamíferos. "A resposta é a revolução cognitiva", algo que se dá há 70 mil anos atrás. Citou o livro Sapiens, de Yuval Noah Harari,  e explicou que a primeira Revolução Cognitiva foi a invenção da linguagem, que nos permite carregar transmitir de geração para geração conhecimento.

Segundo Lacerda, a nova Revolução Cognitiva tem uma importância tão grande quanto a da linguagem, que fez a Revolução Agrícola, Revolução Industrial e Revolução Cientifica . "Estamos inventando este novo tipo de humano. Talvez esta nova espécie seja espécie multiplanetária", disse, explicando em seguida que tudo o que se lê sobre inteligência artificial é verdade. "Característica surpreendente. Não é humana. Este algoritimos não pensam como nós. Aqui  o grande ser vivo é a tecnologia. Nada poderá mudar tanto."

Já a realidade virtual e aumentada é a combinação de dois tipos de talentos e artisticos com habilidade de construir conhecimentos e eventos."No início do século 20 nós saímos de uma realidade determinística para esta nova realidade, que não sabemos nunca o que vai dar. No final do século a física explicava tudo o que ia acontecer  e, no inicio do século 20 com a teoria quântica, a realidade mudou esta percepção."

Para Lacerda, estamos vivendo um momento estraorginário. Parafraseando uma ideia que não lembrava o autor, encerrou dizendo  "as pessoas deverão dizer daqui uns anos: 'Deve ser muito legal ter sido um inovador entre os anos 2010 a 2020'". 

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