e21 fecha o ano com bons números

São três novos clientes apenas neste mês, dez novos colaboradores e crescimento de 30% em sua receita

O desempenho da e21 em 2005, segundo seu sócio-diretor de Criação, Alexandre Assumpção, foi de bons resultados. "Somente em dezembro conquistamos três novas contas, que serão anunciadas até o final do mês. Uma de moda, uma indústria e um varejo", comemora. Assumpção estima que a agência fechará o ano com 30% de crescimento, comparando as receitas de 2004 e 2005, mas não revela valores. Otimista, diz que a expectativa é que o próximo ano comece muito bem. "Espero que consigamos repetir a performance de crescimento deste ano em 2006", conclui.


A agência, que possui um total de 20 clientes em sua carteira, atende empresas como a Ipiranga Química, o Sonae Cartões, a Malharia Brandili, a Riffel, a Artecola e a Decorflex/Paviflex. Quanto aos novos clientes, Assumpção adianta que um deles é a Makenji e um filme de um minuto que compõe sua campanha será estreado no intervalo de hoje da novela das 8, na Rede Globo. A conquista de novos clientes resultou, ao longo do ano, em novas contratações: "Começamos o ano com 50 colaboradores e vamos terminar com um total de 60", contabiliza o diretor de Criação.


Sobre o mercado de Publicidade em 2005, Assumpção alerta para a má atuação do poder público. "Se o governo não atrapalhasse, ou ajudasse um pouquinho, baixando taxas de juros e impostos, os negócios poderiam ser ainda melhores". Sobre os clientes gaúchos, diz que estes são muito conservadores, tanto em criatividade como em investimentos, "o que acaba prejudicando os próprios anunciantes, superados nacionalmente por anunciantes mais "agressivos", de outros estados", argumenta. Como fator positivo, ele destaca que, pela primeira vez em anos, os clientes começam a perceber que é preciso remunerar corretamente para ter um trabalho de alto nível. "Não somos mais chamados para concorrências aviltantes, de "fees" inexpressivos e, ainda assim, estamos conquistando novas contas", explica e diz esperar que este seja um novo momento para todo o mercado, "ou, pelo menos, para quem trabalha sério e não nivela por preço baixo".

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