Na abertura oficial do 17° Festival Mundial de Publicidade de Gramado - que iniciou com quase uma hora de atraso - uma projeção de imagens com efeito de raio laser 3D levou o público ao delírio. Marcas, anúncios, personalidades eram projetados, arrancando aplausos e gritos do auditório lotado. 

Após execução do Hino Nacional pelo pianista Dunia Elias, o presidente honorário da Associação Latino-americana de Publicidade (Alap), Luis Coronel, iniciou seu discurso com uma frase poética, como sempe gosta de fazer: "No tengo miedo del invierno con la alegria del corazón". Em seguida, chamou atenção para o papel social da publicidade e destacou que "a ciência viaja de míssil e o social, de bicicleta". 

Coronel criticou o que definiu como "besteirol" e disse que não se muda o mundo com "fogos de artifícios" nem se troca o poder alterando quadros da parede. "Ser publicitário não é apenas trabalhar em uma agência, mas, sim, imprimir as marcas de nossas experiências na profissão que exercemos. Todas as profissões merecem ser reinventadas pelas mentes criativas. Um publicitário inculto é uma fábrica de abobrinhas."

Neste momento, após dar as boas-vindas à governadora do Estado, Yeda Crusius, o presidente da 17° edição do Festival, Alexandre Skowronsky, faz seu discurso.