Sindicato das Agências avalia 2005 e traça metas para o ano novo

Ampliar a fiscalização do exercício da profissão será prioridade em 2006

O projeto de lei que reduz o ISSQN pago pelas agências de publicidade com o objetivo de aumentar a arrecadação e ampliar o mercado de trabalho, que deverá ser votado na Câmara de Vereadores de Porto Alegre até o fim do ano e tem boas chances de aprovação é, segundo o presidente do Sindicato das Agências de Publicidade do Rio Grande do Sul (Sapergs), João Firme, uma das maiores conquistas do ano de 2005. Outros destaques foram o acordo coletivo sem discussão sindical, realizado em maio, e a instituição da Carteira de Publicitário, que será lançada na próxima semana, e que vai valer como identidade nacional .


Para o dirigente sindical, o ano só não foi melhor pela crise gerada por Marcos Valério. "Ele denegriu a imagem do publicitário. Por isso, em 2006 vamos investir na carteira profissional, para que sujeitos como ele, sem a formação publicitária, não prejudiquem o mercado", disse João Firme. A expectativa do presidente é de um 2006 muito melhor, já cheio de metas. Em março será realizado o 4º Fórum Mundial de Comunicação Social, na Famecos, que discutirá o tema "Ações de responsabilidade Social". Para agosto está prevista a edição extra do Festival Mundial de Publicidade de Gramado, na embaixada do Brasil, em Buenos Aires. Outra batalha para o próximo ano é a mudança nas leis de licitações. Segundo Firme, "as agências ou publicitários que fazem a campanha de governo não podem concorrer à licitação. Além disso, a comissão julgadora deverá ter pelo menos dois profissionais de destaque e isentos".


O sindicato tem hoje 217 associados e pretende ampliar esse número no ano que vem, além de investir em fiscalização."Vamos defender a obrigatoriedade do diploma para o exercício da profissão e ampliar a fiscalização para evitar o aparecimento de outros Marcos Valério", defende João Firme.

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