Grupo RBS considera positiva a queda do diploma para jornalista

Para a empresa, medida encerra reserva de mercado que restringia a livre expressão

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O Grupo RBS considera positiva a não-obrigatoriedade do diploma para jornalista, "por encerrar uma reserva de mercado que restringia a livre expressão". Entretanto, em nota ao portal Coletiva.net, a assessoria de imprensa da empresa afirmou que "o grupo seguirá valorizando as contratações de profissionais com formação superior em jornalismo".
De acordo com o texto, a RBS entende que, "diferentemente do que se possa crer à primeira vista, o fim do diploma só faz crescer a responsabilidade das escolas de comunicação com a qualidade do ensino de jornalismo e com a necessidade de se formar profissionais com alta qualificação".
A nota finaliza com a declaração de que, "em um mercado crescentemente competitivo, que se transforma e evolui, a identificação dos melhores profissionais formados pelas melhores escolas é fundamental. Por isso, os veículos do grupo, que já contam com rigorosos processos de seleção de jornalistas, seguirão em busca daqueles profissionais capazes de produzir e levar aos nossos públicos a melhor oferta de informação e entretenimento possível."
No último dia 17, o Supremo Tribunal Federal (STF) derrubou a exigência do diploma em Jornalismo para o exercício da profissão. Dos 11 ministros da casa, nove julgaram o Recurso Extraordinário 511961, que foi impetrado , em dezembro de 2006, pelo Sindicato das Empresas de Rádio e Televisão de São Paulo. O placar final do Pleno ficou em oito votos contra e um a favor do diploma. Votaram contra os ministros Gilmar Mendes, Carmem Lúcia, Ricardo Lewandowiski, Eros Graus, Carlos Ayres Britto, Cezar Pelluso, Ellen Gracie e Celso de Mello. O único voto a favor foi o do ministro Marco Aurélio. Os ministros Joaquim Barbosa e Menezes Direito não participaram da sessão.

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