A matéria publicada com exclusividade pela Zero Hora na última quinta-feira, 18, com os últimos registros da médica catarinense e fundadora da Pastoral da Criança, Zilda Arns, bateu recorde de leitura. A reportagem foi a mais citada entre os assinantes de ZH. Conforme pesquisa interna do jornal, 57,7%, dentre 100 pessoas consultadas, considerou a reportagem de grande interesse.
O material reproduzido na reportagem de Leo Gerchmann chegou ao Rio Grande do Sul pelas mãos de um seminarista haitiano que veio estudar em Porto Alegre, uma das últimas pessoas com quem Zilda conversou no Haiti. São 11 anotações em um caderno e ainda 45 fotografias. A informação de que os pertences de Zilda Arns, salvos da tragédia, estavam no Rio Grande do Sul foi repassada por telefone pelo padre Carlos Martins de Borba, de Viamão, município da Região Metropolitana onde o seminarista está morando.
Conforme Gerchamnn informou a Coletiva.net, as anotações que estavam com o padre já foram entregues à família. "Num primeiro momento, os filhos ficaram abalados com a divulgação de registros íntimos da mãe. Depois decidiram colaborar com a imprensa, mas com um filtro prévio". Gerchamm explicou que o conteúdo só foi utilizado após um dos filhos de Zilda ouvir do padre Carlos Martins de Borba, via telefone, os relatos da mãe.
O material foi aproveitado também em outros veículos da plataforma do Grupo RBS, como os jornais Diário Catarinense, Hora de Santa Catarina e A Notícia, em Santa Catarina, e pautou também o Jornal do Almoço, da RBS TV nos dois Estados.
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