Google lança Prêmio Brazil Women in Technology

Iniciativa quer incentivar mulheres estudantes a seguir carreiras ligadas à engenharia e a ciências da computação

Com base no baixo índice de mulheres que concluem cursos de Ciência da Computação e Engenharias, o Google lança o Prêmio Brazil Women in Technology (Mulheres na Tecnologia). Visa a incentivar mulheres estudantes, da graduação ao doutorado, a seguir carreiras ligadas à engenharia e a ciências da computação. De acordo com o informativo AdNews, o concurso brasileiro é inspirado no prêmio Anita Borg que, em diversos países, premia mulheres envolvidas com tecnologia. No Brasil, a iniciativa é inédita e conta com o apoio da Sociedade Brasileira da Computação (SBC).


"No Google buscamos talentos e notamos que há um baixo índice de mulheres na área de tecnologia. Quando descobrimos a iniciativa da SBC em fazer um workshop sobre mulheres e tecnologia, no ano passado, fomos procurá-los para entender por que havia poucas mulheres no mercado de trabalho de engenharia e de ciência da computação", diz Patricia Prieto, gerente de captação de talentos do Google Brasil. Segundo Patrícia, foi através de conversas com a professora Claudia Bauzer Medeiros,  ex-presidente e atualmente conselheira da SBC, que concluíram que há falta de incentivo para que as mulheres que iniciam faculdade ou cursos técnicos se formem. "É um espaço em que ainda existe uma grande predominância masculina", diz.


Interessadas em participar podem se inscrever entre os dias 21 de julho e 8 de setembro no site http://www.google.com/jobs/brazilwomen. As candidatas devem estar cursando graduação, mestrado ou doutorado em áreas ligadas à computação. Dez estudantes serão premiadas com laptops e visita ao escritório de engenharia do Google em Belo Horizonte. "Nossa meta com esta premiação é colaborar na pavimentação do terreno de atuação dessas mulheres. Mesmo que não queiram se candidatar a vagas no Google, acreditamos que as brasileiras têm enorme potencial criativo para se desenvolver com computação", afirma Berthier Ribeiro-Neto, diretor de engenharia do Google Brasil. "Podemos colaborar para que a próxima geração de engenheiros e cientistas da computação tenha maior colaboração feminina e que as estudantes que estão em dúvida inspirem-se a ficar na área."

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