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Cidades da Copa terão internet a R$ 35 já em 2010

O Brasil terá internet popular ainda neste ano. As oito cidades-sede da Copa de 2014 receberão jogos do próximo Mundial, atendidas pelo Plano Nacional de Banda Larga (PNBL), com internet a R$ 35. Conforme publicado no G1, as primeiras cidades-sede a serem atendidas pela internet rápida serão, Rio de Janeiro, São Paulo, Brasília, Belo Horizonte, Recife, Fortaleza, Natal e Salvador. Mas outras oito capitais também receberão o benefício: Palmas, Aracaju, Goiânia, Maceió, São Luís, Teresina, Vitória e João Pessoa, além de mais 100 cidades do Nordeste e Sudeste do país.
"A meta para este ano é implantar o núcleo principal da rede, chamado de backbone, em 16 capitais e interligá-lo com mais 100 cidades, além de ligar 96 pontos corporativos do Governo Federal nas capitais. Até 2014, chegaremos a 4.278 municípios", disse o presidente da Telebrás, Rogério Santanna, ao blog da 9ª Oficina para Inclusão Digital, evento que será realizado entre 22 e 24 de junho, em Brasília.
O governo vai vender banda larga no atacado para quem quiser oferecer o serviço. Será feito um contrato com fornecedores interessados em disponibilizar o sinal de alta velocidade para o usuário final ao preço de R$ 35. Segundo Santanna, nos locais onde não houver cobertura, preço ou velocidade suficiente, o governo vai fornecer diretamente.
A 9ª Oficina para Inclusão Digital terá o PNBL como tema e será transmitido ao vivo pela internet. Além do presidente da Telebrás, o evento reunirá monitores de telecentros, representantes de instituições de apoio à inclusão digital, gestores de projetos governamentais e privados, membros de conselhos gestores, profissionais, estudantes e pesquisadores da área. A participação é gratuita e pode ser feita através do site do evento.
O objetivo é expandir de 11,9 milhões para cerca de 40 milhões de número de domicílios com banda larga até 2014. O investimento total do plano é estimado em R$ 13,5 milhões. Embora o Brasil hoje tenha o mercado dominado por três grandes operadoras - Grupo Embratel Net, Telefônica e Oi - que detêm 86% da conexão do país, espera-se que o PNBL possibilite a inclusão dos mais de 1,7 mil provedores do país na oferta de internet rápida.

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