"Não trabalhamos com a hipótese de venda da RBS", afirma Duda Melzer

Presidente da empresa de mídia nega de forma veemente possibilidade de negociação com o grupo NC, de Santa Catarina

Os últimos dias foram agitados no mercado gaúcho da Comunicação. A revista Veja publicou em sua coluna Radar que a venda do Grupo RBS para Carlos Sanchez - que adquiriu a RBS em Santa Catarina há dois anos - estaria avançada. Em entrevista ao Coletiva.net, o presidente da empresa gaúcha, Duda Melzer, foi categórico: "Não trabalhamos com a hipótese de venda e não há negociação alguma". Para o executivo, as informações que circulam sobre o assunto são tão fora de contexto que, sequer, consegue atribuir algum motivo para tal.

A venda dos ativos do grupo em Santa Catarina foi formalizada em março de 2016, quando a empresa foi adquirida pelo empresário paulista Carlos Sanchez e seus dois sobrinhos. No que tange ao Rio Grande do Sul, o assunto ressurgiu novamente com a nota na revista Veja, que registra, inclusive, valores. Conforme a publicação, as cifras chegariam a R$ 2 bilhões.

Duda disse, também, que a empresa está totalmente voltada à atuação no Rio Grande do Sul e que trabalha fortemente na consolidação de diversos projetos do grupo. "Estamos colhendo frutos excelentes de 2017, com uma performance diferenciada e os esforços estão sendo reconhecidos", ressaltou. Ele reforçou que a relação existente com o grupo NC é de parceria por serem ambos afiliados da Rede Globo, mas que não há "relação de business". "Vendemos a empresa de Santa Catarina e, agora, é com eles. Não existe nada mais do que isso", reafirmou.

De acordo com ele, desde 2013, quando a RBS percebeu que se aproximava uma crise no mercado como um todo, a empresa vem fazendo movimentos para se solidificar. Admite que existe uma série de dificuldades para todo mundo, mas garante que o esforço é no sentido de inovar e dar continuidade ao trabalho do grupo. "Com tudo que temos feito, todos os projetos que estamos envolvidos não há como falar em venda, nem a longo prazo", concluiu.

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