Roberto Robaina é o segundo sabatinado na ARI

Painel Eleitoral 2018 conversa com os candidatos ao Governo do Estado até a próxima semana

Fabio, Edieni, Luiz Adolfo Lino de Souza (presidente da ARI), Robaina e Ayres

A segunda entrevista do Painel Eleitoral da Associação Riograndense de Imprensa (ARI) foi com o pré-candidato ao Governo do Estado pelo PSOL, Roberto Robaina. Nesta terça-feira, 7, às 13h, o Salão Nobre da entidade recebeu os jornalistas Ayres Cerutti, da revista Programa, e Fabio Berti, da RDC TV e IPA, responsáveis pela sabatina da tarde. Durante uma hora, os profissionais convidados questionaram o político acerca de temas como finanças públicas, saúde, segurança, educação e comunicação, e foram mediados pela jornalista Edieni Ferigollo.

Robaina iniciou a explanação defendendo sua vontade de governar o Rio Grande do Sul para ajudar a colocar o Estado em ordem, e criticou firmemente a gestão atual, bem como a condução municipal. Preferiu não citar nomes de quem poderia vir a compor sua equipe, caso eleito, mas afirmou que "o sistema político está sempre constituído para não ser mudado". "Uma vitória do PSOL significa o empoderamento da sociedade. Não é o caso de discutir indivíduos, mas a necessidade de ouvi-los."

Questionado sobre como ficaria o pagamento dos servidores públicos, o pré-candidato enfatizou a necessidade de mudar esta postura, pois a quitação em dia é básica e constitucional. Para ele, não há como atender à sociedade sem que isso seja feito, e uma das alternativas para atingir a pontualidade dos salários seria rever as receitas do Estado. "Abrir mão de alguns tributos não é o caminho ideal. Acreditamos que quem tem mais, paga mais. Não se governa aumentando o próprio salário e arrochado o Estado. A conta precisa ser feita dentro de casa", defendeu.

O político também salientou que não é contra conceder benefício fiscal para empresas, desde que isso não seja feito para "gigantes como Souza Cruz, Gerdau ou alguma de Lírio Parisotto". Um possível caminho, segundo Robaina, seria valorizar os pequenos e médios, além de apostar nas cooperativas. "Resolve o problema da Economia? Claro que não, mas promove e fomenta o fator local. Não concordo é com a premissa de que, se as empresas não tiverem o benefício fiscal, elas vão embora."

Durante pontualmente uma hora, as perguntas ainda abordaram temas como segurança, educação e o futuro da comunicação pública.

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