Brasil é o país mais mortal das Américas para jornalistas

Relatório da Repórteres Sem Fronteiras aponta cinco mortes de profissionais durante o exercício da profissão, em 2013

O Brasil é o país que registrou o maior número de mortes de jornalistas no exercício da profissão, durante o ano passado, em uma avaliação que inclui todo o hemisfério ocidental. Conforme relatório da organização não governamental Repórteres Sem Fronteiras (RSF), divulgado pela Folha de S.Paulo, o País contabilizou cinco vítimas nesse perfil em 2013, mesmo número registrado no período anterior.
Os altos índices de violência e os riscos enfrentados pelos profissionais em coberturas sobre o crime organizado, por exemplo, foram citados pela organização, assim como a pressão sofrida por jornalistas durante os protestos do ano passado. Na avaliação da entidade, houve "grande repressão policial" sobre os profissionais de mídia. O levantamento ainda destaca a ocorrência de, pelo menos, cem atos violentos contra profissionais de imprensa durante o período de protestos, o que a RSF classifica como "primavera brasileira".
O relatório também cita países como Bolívia, Paraguai e Argentina, indicando-os como locais com problemas para a liberdade de imprensa. Em 2012, o país apontado como o mais perigoso das Américas para os jornalistas era o México.

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