FIJ registra a morte de 94 profissionais de Comunicação

Relatório da entidade detalha os números de violência em 2010

A morte de 94 jornalistas e profissionais de Comunicação em 2010 está registrado em um relatório da Federação Internacional de Jornalistas (FIJ). Segundo a entidade, o número inclui três casos de morte acidental durante o trabalho. Desde quando iniciou a elaboração do documento anual, em 1990, a FIJ já computou a perda de 2.271 trabalhadores da imprensa. Nos registros de 2010, o Paquistão ficou com o pior índice de segurança, com 16 mortes, seguido do México e Honduras, que tiveram 10 nomes na lista.
Apesar da queda em relação a 2009, quando foram registradas 139 ocorrências, a manutenção de altos índices de violência contra os profissionais da comunicação preocupa a FIJ. Os conflitos regionais, as guerras do narcotráfico e a instabilidade política em diversos países foram as principais causas a vitimar jornalistas. A prevalência da impunidade foi criticada no relatório e a entidade cobrou dos governos seriedade na apuração e punição dos que cometem crimes contra estes profissionais.
O relatório ainda inclui uma descrição detalhada do Fundo Internacional de Segurança da FIJ, que é utilizado para ajudar os jornalistas e suas famílias vitimados por violências ou que foram forçados ao exílio.
Clique aqui para acessar o relatório completo.

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