Ficou acordado entre o Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo (TRT-SP) e cerca de um terço dos profissionais demitidos do Grupo Abril, que eles serão indenizados pela empresa. Além de 2,5 salários e seis meses de manutenção do convênio médico, o acordo prevê que sejam contemplados os 71 demitidos da editora em 1º de agosto e qualquer jornalista que seja desligado até 31 de dezembro deste ano. Durante a negociação, duas propostas foram analisadas, a do Sindicato dos Jornalistas, que pedia cinco a sete salários, dependendo do tempo de casa, e um ano de plano de saúde para todos. Em contrapartida, a proposta da Abril foi considerada discriminatória pois privilegiava os maiores salários, em detrimento da maioria, que não receberia nada.
Após chegarem à conclusão de 2,5 salários, o sindicato considerou que a negociação beneficiou diretamente 85% dos jornalistas envolvidos, não alterou as condições para 10% e ficou abaixo do que a empresa havia oferecido para 5% dos demitidos. O acordo prevê também que todas as demissões serão homologadas no sindicato.
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