Paulo Tigre apresentou potencial da indústria brasileira na Bélgica

Presidente da Fiergs integrou a comitiva do presidente Lula ao país

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Integrante da comitiva que acompanha o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, em visita à Bélgica esta semana, o vice-presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e presidente da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (FIERGS), Paulo Tigre, apresentou na última segunda-feira, 5, em Bruxelas, um painel durante o seminário 'Brasil e Bélgica - Novas Fronteiras para Negócios'.
Paulo Tigre revelou a empresários e industriais belgas o processo de transformação econômica pelo qual o Brasil passa em especial os avanços tecnológicos da indústria, os desafios e as oportunidades de negócios e parcerias que se apresentam. O vice-presidente da CNI destacou os números que tornam o País uma alternativa atraente para investimentos de multinacionais. Está entre as 10 maiores economias do mundo, possui uma indústria complexa, diversificada e competitiva, e um Produto Interno Bruto (PIB) estimado, no ano passado, de US$ 1,6 trilhão, equivalente ao da Itália e da Rússia.
O dirigente mostrou também o que o Brasil representa em termos de mercado consumidor. Uma população de 190 milhões de habitantes, com uma renda per capita que dobrou em quatro anos. Na última década, o País recebeu quase US$ 300 bilhões em investimento estrangeiro direto. Apenas no ano passado, foram US$ 45 bilhões.Nos sete primeiros meses de 2009, apesar dos reflexos da crise financeira internacional, os ingressos acumulam US$ 14 bilhões.
O industrial apontou alguns setores da economia nacional propícios a parcerias, caso das indústrias de etanol, automotiva e extração de petróleo -  lembrando que a Petrobras detém 24% da extração em águas profundas no mundo, e que os investimentos em petróleo e gás são estimados em US$ 157 bilhões até 2012. Além disso, se destacam também as boas perspectivas para investimento nas indústrias de celulose, naval, siderúrgica e de cosméticos, esta com um crescimento de 15% ao ano. A base tecnológica brasileira está bem apoiada nas universidades. A produção científica tem crescido acima da média mundial. Hoje, já responde por 2% da produção mundial.

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