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Leia a coluna de Márcia Martins, e um artigo de Braulio Tavares, sobre o livro ‘Fogo Pálido’

Para Márcia Martins, o mês de abril traz sintomas inconfundíveis de saudade. Em sua coluna, "Abril, mês da saudade", Márcia relata o sentimento sofrido em algumas perdas ao longo de sua vida. A colunista perdeu o irmão caçula, em 2003, e sua mãe, em 2011 e desde então, o mês de abril, quando sua mãe faria aniversário, nunca mais foi o mesmo. A coluna relata diversas lembranças de Márcia com a família e apresenta como a colunista enfrenta a saudade. "E embora abril tenha transformando-se, desde a sua partida, em sinônimo de saudade, também virou uma espécie de reverência à sua memória, a tudo de bom que ela plantou, aos filhos que ela gerou, aos sentimentos que ensinou aos familiares, ao respeito que transmitiu aos netos e netas, aos sabores culinários que ela implantou na nossa mente", afirmou.
Braulio Tavares, em seu artigo, apresenta um relato sobre a leitura de "Fogo Pálido", do escritor Vladimir Nabokov. Romance policial de "crime anunciado", onde nas primeiras páginas se tem o conhecimento de que um crime foi cometido, nos primeiros capítulos já se sabe quem matou e quem morreu, assim, a narrativa relata a reconstituição dos fatos. Braulio afirma que o livro apresenta um excesso de referências literárias e, por isso, nem todos desfrutam da leitura. "Claro que nem todo mundo aprecia as piruetas verbais de Nabokov: somente os que curtem trocadilhos, anagramas, jogos de palavras, acrônimos, mutações verbais, neologismo. Nem todo mundo gosta disso. Somos poucos, mas somos felizes", explicou.

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