Diretora de Cinema discorda da sensibilização feminina em trabalhos

Argentina Luisa Kracht, da Primo Cinematográfica, defendeu que profissionais não sejam escolhidos por seus gêneros

Divulgação/Coletiva.net
Para dar seguimento às discussões sobre a presença feminina no mercado publicitário, a diretor de Cinema da Primo Cinematográfica, Luisa Kracht, disse discordar da necessidade da sensibilização feminina em trabalhos. No primeiro painel da programação desta sexta-feira, 9, do Festival Mundial de Publicidade, a argentina de Buenos Aires defendeu que clientes nem gestores escolham profissionais a partir de seus gêneros. "Acho errado atribuir temas e características a homens e mulheres", declarou, e informou que seu primeiro trabalho foi para o time de futebol Boca Juniors, sendo torcedora do rival River Plate. "Isso foi o mais difícil", completou.
A partir do dado de que a proporção de mulheres que ocupam cargos de gestão é uma a cada 10 homens, salientou que isso não é uma realidade exclusiva da Publicidade, mas de todas as áreas. "Se queremos melhorar essa desigualdade, nós, comunicadoras, podemos fazer", incentivou. O pavilhão esteve com metade da capacidade total dos assentos preenchida.
Para finalizar, aconselhou que os profissionais e estudantes de Comunicação presentes no congresso deixem de lado os padrões estereotipados e sem modelos predefinidos, mas que pensem conforme o dia a dia. "Que os trabalhos sejam atrativos aos espectadores, independentemente de quem os produziu", encerrou.

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