Cinco perguntas para Francielle Falavigna

Doutora em Comunicação Social e relações-públicas pela PUCRS, profissional é professora da Famecos

Francielle Falavigna relata que voltar para um ambiente que a acolheu como estudante é uma das etapas mais gratificantes de sua jornada - Crédito: Arquivo Pessoal / Júlia Beatriz Ponzoni Pretto

1 - Quem é você, de onde vem e o que faz?

Sou Francielle Falavigna, doutora em Comunicação Social pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) e relações-públicas, também pela PUCRS. Hoje, sou professora na Escola de Comunicação, Artes e Design (Famecos) da PUCRS, lugar que me acolheu como estudante durante 10 anos. E essa é, de longe, uma das etapas mais felizes e gratificantes da minha jornada profissional. Estar em sala de aula me preenche de um jeito muito especial. 

Na Rede Marista, atuo como coordenadora de Comunicação Institucional. Essa é outra atividade que me entusiasma. Fazer Comunicação, diariamente, com uma equipe composta por pessoas tão competentes, unidas por um propósito maior, impulsiona meus dias e revela, cada vez mais, que o diálogo é a centralidade de tudo. Em síntese, sou uma apaixonada pela vida, pelas pessoas, pela Comunicação. 

2 - Por que optou por Relações Públicas?

Eu gosto de pensar que as Relações Públicas me escolheram. A Comunicação sempre fez meu olho brilhar, mas a certeza de que o meu caminho eram as Relações Públicas veio na faculdade. A possibilidade de conectar diferentes interlocutores, organizações públicas, privadas e do terceiro setor, planejar estratégias de relacionamento e transformar realidades por meio do diálogo é o que faz meu coração pulsar mais forte e feliz todos os dias.

3 - Você foi contratada como professora da Famecos para o segundo semestre letivo de 2023. Após esse primeiro período, como você avalia esse início no novo cargo?

Estar como professora no lugar que me acolheu como estudante por uma década é bastante especial para mim. Pude compartilhar conhecimentos por meio de disciplinas que exploram a Comunicação Organizacional como campo de diálogo, de relação, de potência. Nas aulas, busquei incentivar um olhar crítico para as práticas comunicacionais, relacionando a teoria com a vida real, no mercado e na sociedade. Esse primeiro semestre também foi marcado por uma forte acolhida de estudantes, professores e técnicos administrativos da Famecos - pessoas sensacionais, que confirmam minhas escolhas diárias. No fim, é tudo sobre pessoas e para as pessoas. Com a comunicação não é diferente. 

4 - Além da nova posição, você também atua como coordenadora de Comunicação Institucional na Rede Marista. Quais habilidades exercidas nesse emprego podem ser transmitidas aos alunos em sala de aula?

Gosto de pensar que o aprendizado é construído a partir de diferentes ângulos, então, em sala de aula proponho refletir a teoria com base na bagagem de vida de cada estudante, nas relações que essas trocas promovem, nos fenômenos comunicacionais e do mercado... Eu não consigo ficar de fora desse diálogo potente. Minha experiência profissional na Rede Marista contribui com algumas referências interessantes sobre assessoramento, planejamento e execução de ações de Comunicação, eventos e gestão reputacional.

 5 - Quais são os seus planos para daqui a cinco anos?

Tem um autor que me guia na vida e na Academia; o nome dele é Edgar Morin. A partir dele, penso que a única certeza dessa vida é, realmente, a '(in)certeza'. Essa é a realidade viva, mutante, com a qual precisamos lidar. Daqui a cinco anos, quais serão meus planos? Honestamente, não sei. Prefiro falar em sonhos: sonho com uma sociedade mais fraterna, pacífica, orientada pelo diálogo e por relações saudáveis. Sonho que a Comunicação esteja orientada por esse mesmo desejo.

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