Cinco perguntas para Karine Flores

Repórter da TV Band RS está no Uruguai, acompanhando as movimentações para o projeto de Verão do Grupo Bandeirantes

  1. Quem é você, de onde vem e o que faz?

Me chamo Karine Flores, tenho 23 anos e sou natural de Porto Alegre. Me formei em Jornalismo pela PUC, atualmente estudo Economia na mesma universidade e trabalho como repórter na TV Band RS.

Comecei no Grupo Bandeirantes como estagiária em janeiro de 2014. Em julho daquele ano, tornei-me produtora de rede, função que atuei por mais de dois anos e na qual aprendi e evolui muito como profissional.

Em fevereiro de 2015, comecei a apresentar a previsão do tempo no Agroband e, em julho, no Band Cidade. Há pouco mais de um ano atuo como repórter.

  1. Por que decidiu ser jornalista?

Sempre gostei muito de ler e escrever. Quando criança dizia que seria escritora. Nunca tive dúvidas que faria Jornalismo desde muito nova. Na oitava série, comecei a participar do jornal do La Salle Canoas, escola em que estudei, que era feito por alunos. Também fui voluntária do Vida Urgente, no núcleo La Salle, e realizei diversas atividades em público, apresentando projetos e organizando eventos.

Essas experiências só confirmavam minha ligação com a área. Na época de prestar o vestibular, sabia que curso escolher e logo no primeiro semestre de faculdade comecei a estagiar. Nunca tive plano B. Ou era Jornalismo, ou Jornalismo. Tenho uma identificação muito grande com essa profissão e sou muito feliz em trabalhar com o que gosto.

  1. Como é ter a oportunidade de atuar na reportagem do projeto de Verão da Band no Uruguai?

Estou muito contente com a oportunidade que recebi do Grupo Bandeirantes. O projeto de verão da Band no Uruguai é uma parceria entre a emissora brasileira e o Ministério do Turismo uruguaio, algo inédito no País. Estamos percorrendo o Uruguai, mostrando os pontos turísticos, as belezas naturais, a cultura, a gastronomia, a história e a paixão desse povo tão hospitaleiro. Nosso objetivo é compartilhar experiências com os gaúchos e brasileiros, apontando que tão perto há muitas maravilhas para serem descobertas.

A cada reportagem queremos que os telespectadores se apaixonem com a gente e queiram provar todos os sabores, aromas e emoções que o Uruguai oferece. Durante as gravações estamos viajando por várias cidades e conhecendo muitos lugares, do litoral ao interior, indo em pontos badalados, desconhecidos e mostrando novidades.

Além do aprendizado profissional, há uma troca cultural muito grande. Está sendo uma experiência incrível!  Eu tenho muito a agradecer ao povo uruguaio que tem nos recebido com tanto carinho. Já perdi a conta de quantas parrillas fizeram para a gente!

  1. O que todo repórter precisa saber?

Todo repórter precisa ser humilde e saber respeitar os colegas e os entrevistados. Quando uma pessoa topa conversar contigo, abrir sua casa, contar seu sonho, mostrar a sua vida, é preciso muito respeito por esse momento e por essa história.

Televisão é trabalho em equipe, também é fundamental entender isso. Ninguém faz uma reportagem sozinho. O desempenho de cada um influencia no resultado final. Quem aparece no vídeo é só uma pequena parte da engrenagem, que é composta por muitos profissionais. Por último, o repórter precisa ser batalhador, insistente, dedicado e ter um pouco de sorte.

  1. Quais são os seus planos para daqui a cinco anos?

Pretendo terminar minha faculdade de Economia, que certamente irá ajudar muito em meu crescimento e amadurecimento profissional como repórter. A economia tem me surpreendido e me encantado muito. A proximidade dessa área com o Jornalismo é gigantesca. Por envolver muita história, atualidades e política (além da matemática, é claro) são profissões que andam de mãos dadas.

Além disso, daqui a cinco anos quero ainda estar experimentando importantes desafios profissionais, aprendendo constantemente e trabalhando com orgulho da carreira que construí. Acho que a graça da vida é não parar nunca, sempre em busca da harmonia e da felicidade pessoal e profissional. Quem sabe, depois da economia, venha outra nova área a desbravar.

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